Hipertireoidismo felino
- 17 mar 2022
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Um novo estudo publicado na semana passada vem reforçar uma ideia já avançada em investigações anteriores: a de que ter um cão em casa nos primeiros anos de vida reduz significativamente a probabilidade de que uma criança venha a ter asma.
A pesquisadora Tove Fall, que liderou a investigação publicada na revista Jama Pediatrics, explica que foi motivada por estudos anteriores que demonstravam que as crianças que crescem em quintas têm significativamente menos riscos de vir a ter asma. Segundo ela, a pesquisa queria ver se essa ligação também se verificava para crianças que cresciam com cães em casa.
O estudo da Universidade de Uppsala, na Suécia, analisou a informação de mais de um milhão de crianças, tomando em conta se tinham sido expostas regularmente a cães na infância e se tinham ou não desenvolvido asma. A conclusão? Ter um cão em casa nos primeiros anos de vida diminui em 15 por cento a probabilidade de ter asma.
Os investigadores propõem que a presença dos cães na infância ajude a criar mudanças no microbioma intestinal – os micróbios que vivem nos intestinos humanos – deixando o corpo mais preparado para lidar melhor com certos alergéneos, como o pelo de cão.
Graças à sua amostra muito grande de mais de um milhão de pessoas, os investigadores puderam mesmo tomar em conta o facto de que a asma tem fatores genéticos.
No entanto, os investigadores sublinham que a exposição aos cães deve acontecer antes de as crianças desenvolverem asma ou alergias, e não depois. As pessoas que têm alergias a cães e a gatos devem evitar estar junto desses animais.