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Como conviver com cães deficientes

  1. 09 out 2015
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Como conviver com cães deficientes

Há casos de doenças, má formação congênita, acidentes ou atropelamentos em que não se consegue evitar a amputação das patas dos cães, ou de males como a cegueira. A situação torna o dia a dia desses pets muito mais difícil e, infelizmente, nem todos os tutores querem segurar a barra de ter um animal deficiente para cuidar. O resultado é que muitos acabam no abandono. E mais duro ainda: quem busca adotar um pet, nem se comove  com o estado de um cachorro especial, tornando suas chances de ganhar um lar ainda menores.

Assim como os animais normais, os cães com algum tipo de deficiência, como cegueira, epilepsia ou falta de um dos membros,  não deixam nada a desejar no seu relacionamento com os tutores. Eles podem brincar, se divertir e, o mais importante de tudo, serem eternamente fiéis ao seu tutor. Talvez, até muito mais. Se você se comove com a vida, eis aí algumas dicas para cuidar desses animais.

Adaptação às necessidades especiais

Cães costumam se adaptar bem e rapidamente a problemas físicos, mesmo os mais drásticos e graves. Os tutores, obviamente, têm de adaptar suas vidas às dos cães que, afinal, têm necessidades especiais. Também vale a pena, não só pelo amor ao animal, mas pelas lições de paciência, altruísmo, satisfação e bem-estar por ser útil e fazer diferença na vida de alguém de quem gostamos.

Esteja pronto para consolar o animal caso ele tenha se tornado cego, cadeirante ou adquirido outra deficiência. É natural que ele fique deprimido, e a melhor terapia é a ocupacional, continuando com as caminhadas e o máximo possível de brincadeiras. Homeopatia também pode ajudar a acalmá-lo, segundo recomendam alguns especialistas.

Dicas de convivência

Socializar o cão, seja ele deficiente ou normal, é sempre importante. Como o especial necessita de mais cuidados, o ideal é conviver com ele dentro de casa. E não esqueça de inspecionar os ambientes para remover qualquer objeto que possa prejudicar um cão cego ou desatento, como galhos baixos, tábuas soltas, grandes fontes de água, escadas ou rampas muito lisas ou sem portões, móveis com cantos pontudos ou buracos no chão.

Evite também mudanças frequentes ou drásticas para não desorientar o animal. E o cão deve ser examinado todos os dias, afinal, ele não tem a mesma facilidade humana de expressar com precisão o que sente e, se tiver paralisia ou insensibilidade em partes do corpo, não sentirá dor. Portanto não poderá reagir a riscos de infecções, mesmo da forma simples, prática e bem canina de se lamber para curar ou minimizar feridas ou irritações.

É bom apresentar o cão a outros cães deficientes. Pode, inclusive, trocar experiências sobre o assunto com outros tutores. Mas, cuidado, ao apresentar o cão cego ou surdo a outros cães, há o risco dele estranhar e rosnar ou até morder. 

Se você tem outros cães ou gatos, uma boa ideia é colocar-lhes guizos no pescoço, para que o cão perceba que eles estão chegando. Você pode também prender com elástico guizos em um de seus próprios tornozelos, para o cão saber que você está próximo.

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