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Jogo duro contra os parasitas

  1. 11 fev 2016
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Jogo duro contra os parasitas

Quando o assunto é insetos vetores como pulgas, carrapatos, mosquitos e flebotomíneos muitos proprietários de animais de estimação possuem a mesma conduta: aplicam um antiparasitário apenas quando veem que o animal já está infestado. Dados indicam que 85% dos proprietários levam seus pets para uma consulta com um médico veterinário apenas quando há necessidade de tratamento¹, entretanto, as pulgas, carrapatos e mosquitos podem transmitir doenças perigosas para os animais e toda a família desde o momento em que se encontram no ambiente e nos pelos caninos e felinos. 

Para conscientizar as pessoas de que o maior problema não são apenas os insetos vetores em si, mas principalmente as doenças que podem transmitir e suas consequências para a saúde e bem-estar dos pets e de suas famílias, a área de Saúde Animal da Bayer acaba de lançar a campanha “Melhor Sem Picar”, que incentiva o uso preventivo de antiparasitários cuja eficácia não esteja relacionada a necessidade de picada. 

“O proprietário precisa questionar o médico veterinário sobre o mecanismo de ação do antiparasitário que irá adquirir. Há no mercado inúmeras opções, porém, o ideal são aqueles que matam as pulgas, carrapatos e mosquitos apenas por contato, sem a necessidade desses parasitas picarem o animal para enfim serem contaminados e morrerem. A preocupação principal para isso é que, ao picar, o inseto pode transmitir doenças para o pet – como, por exemplo, verminoses, doença de Lyme, leishmaniose, entre outras -, que são debilitantes e podem vir a atingir toda a família”, afirma Marcio Moreira, professor doutor responsável pelo Laboratório de Patologia Clínica e Banco de Sangue do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi.

O cenário de urbanização das grandes cidades propicia a proliferação de insetos vetores, por isso é importante a realização de um tratamento preventivo quando falamos em pulgas, carrapatos e mosquitos. “Comparativamente, é comum ser pensado na proteção de crianças e demais membros da família de ameaças sazonais – a exemplo da dengue e da Chikungunya, que estão disseminadas em várias regiões do país -, mas nos esquecer de que os pets também fazem parte desse grupo que precisa de proteção e não apenas carinho e alimentação. Exatamente por isso precisamos agir preventivamente”, ressalta Marcio Moreira.

Tudo começa com um ‘coça coça’ sem fim, mas esse incômodo não é apenas o único problema. Confira abaixo algumas doenças causadas por pulgas, carrapatos e mosquitos.

Pulgas

Estima-se que uma pulga pode picar mais de 100 vezes o animal em apenas um dia. 72 parasitas desse tipo podem consumir 1 ml do sangue de um cão por dia. Algumas consequências que esse parasita pode trazer aos pets são:

- Alergia a picada: a picada da pulga pode causar a Dermatite Alérgica à Picada de Pulgas (DAPP), além de anemia, irritação e estresse.

- Verminose (Dipylidium sp): a pulga é o hospedeiro intermediário do verme Dipylidium caninum, que além de infestar o animal pode acometer o homem, causando a zoonose Dipilidiose. O animal adquire a verminose quando se coça e, sem querer, ingere as pulgas infectadas com vermes.

Carrapatos

Em 24 horas, um carrapato pode consumir até 0,5ml de sangue de um cão. E durante essas picadas pode transmitir aos animais:

- Erlichiose: transmitida pela picada de um carrapato infectado, pela bactéria, do gênero Ehrlichia, a Erlichiose é uma doença infecciosa grave. Alguns dos sintomas são: febre, vômito, perda de apetite, anemia, trombocitopenia e perda de peso.

- Babesiose: causada por um protozoário, o Babesia canis, a Babesiose é uma doença transmitida pela picada de um carrapato infectado. Ela invade os glóbulos vermelhos dos cães e se multiplica, rompendo-os. Febre e anemia são os principais sintomas.

- Doença de Lyme: recentemente, famosos do mundo artístico foram acometidos por essa doença, o que a tornou mais conhecida. é causada pela picada de um carrapato infectado pela bactéria espiroqueta 
Borrelia burgdorferi.

- Hepatozoonoses: é uma doença transmitida por carrapatos, causada por um protozoário do gênero Hepatozoon.

Mosquitos e flebotomíneos

Cães podem tomar até 700 picadas dos chamados flebotomíneos, conhecidos popularmente como “mosquito-palha”. O "mosquito palha", transmissor da leishmaniose, se desloca de 1 a 5 km de distância. Veja quais são as doenças que os mosquitos podem transmitir:

- Leishmaniose visceral: a leishmaniose é uma zoonose amplamente disseminada no Brasil, com grande importância para a saúde pública e por isso é fundamental preveni-la. Alguns sintomas no cão são febre, crescimento exagerado das unhas, lesões na pele, perda de pelos e emagrecimento. O "mosquito-palha" transmite a leishmaniose tanto para animais quanto para o homem.

- Dirofilariose: popularmente chamado “verme do Coração”, a dirofilariose é comum em regiões litorâneas. Estas larvas se deslocam pelo sangue até atingir o coração, onde se instalam e se desenvolvem, podendo atingir até 30 cm de comprimento. Os sintomas dependem da quantidade e tamanho dos vermes, mas varia desde intolerância a exercício, tosse, perda de peso até insuficiência cardíaca. Não é comum, mas pode ser transmitido ao homem.

Pesquisa da Harris Interactive. Outubro de 2014.

Fonte: Bayer Pet

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