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Transporte seguro para pets

  1. 17 jun 2016
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Transporte seguro para pets

É muito comum encontrar nas ruas, avenidas e rodovias veículos de família com bichinhos de estimação soltos no carro, encostados na porta, com a cabeça para fora ou nos colos dos seus donos. Essa maneira equivocada de transportar o pet, além de ser proibida por lei, pode colocar em risco a integridade física do animal e dos passageiros. 

O coordenador técnico do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), Alessandro Rubio, comenta o que deve ou não ser feito e as melhores práticas para o transporte de animais. O cinto de segurança comum para adultos não é recomendado para ser usado por cachorros e gatos, segundo o especialista, pois não foi anatomicamente projetado para pets e, ao usá-lo, os bichinhos continuam em risco. 

“O transporte dos bichinhos com o uso de coleiras, guias e peitorais revestidos pode até ser práticos, mas também não são ideais, pois aumentam os riscos de traumas, lesões e até enforcamento nos animais em caso de acidente ou frenagens bruscas”, comenta Rubio.

A maneira correta e mais adequada para se transportar os pets é com a utilização de bolsas e caixas de plásticas de transporte, forradas com tecidos ou nylon, que protegem bem os mascotes no carro. Além disso, há cintos de segurança próprios para eles, que são mais adequados ao corpo do animal. 

Todos esses acessórios devem ficar sempre nos bancos traseiros, afivelados ou fixados pelo cinto de segurança, ou apoiados no assoalho traseiro, impedindo qualquer distração do motorista ao volante.

Motoristas que têm animais de grande porte devem ter cuidado redobrado, afirma o especialista. “Os donos de cachorros maiores devem retirar o tampão do porta-malas, para carros que permitam a remoção dessa peça, e encaixar bem a caixa de transporte, para que ao sofrer solavancos, ela não sofra grandes deslocamentos durante a viagem, o que pode machucar o animal”, complementa.

O Cesvi Brasil reitera que não recomenda o transporte de animais de grande porte nos bancos traseiros. De acordo com Rubio, “em caso de acidentes, o animal pode ser lançado para frente e, com isso, agravar os ferimentos dos ocupantes do veículo”, finaliza o coordendor técnico do Cesvi Brasil, criado em 1994, único centro de pesquisa brasileiro dedicado à segurança viária e veicular e à disseminação de informação técnica para o setor e também para a sociedade.

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