Hipertireoidismo felino
- 17 mar 2022
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Ninguém, claro, quer que seu cão ou seu gato fique doente. Mas as doenças podem acontecer na vida de qualquer pet. Uma vez consultado e diagnosticado por um veterinário, o animal tem a cura nas mãos de seu tutor. Então, chega uma hora difícil para qualquer um: medicá-lo, uma tarefa que exige muita paciência e uma boa dose de criatividade para que tudo saia certo.
Dar algum medicamento via oral aos animais de estimação não é tarefa fácil, mas como se trata de recurso importante no controle de uma série de doenças, não há como escapar. Assim como as crianças, cães e gatos não costumam receber os remédios de livre e espontânea vontade. Claro, existem remédios em tabletes e pastas para facilitar a tarefa, mas a maior ainda está no formato líquido ou de comprimido.
Uma das formas mais usadas é esconder o remédio em um alimento que o animal costuma consumir. O tutor, neste caso, precisa observar bem para ver se o cão ou gato ingeriu o que precisava. Qualquer rejeição, substitua o alimento por outro que o pet também goste.
Esconder o medicamento em alimentos não funciona muito bem no caso dos gatos, pois eles são mais difíceis de serem enganados. A saída é usar remédios em formato de pastas ou líquidos.
Se a medicação for líquida, é possível usar uma seringa sem agulha com o conteúdo diretamente na boca do animal, próximo à garganta. No entanto, é bom lembrar que o animal nunca poderá estar deitado, para que não ocorra uma broncoaspiração, quando o remédio vai para os pulmões, levando à asfixia e até a morte.
Assim como nos seres humanos, automedicar animais de estimação não é nada recomendável. Alguns remédios afetam o sistema digestivo dos animais. Um exemplo é o analgésico Paracetamol, que causa lesão no fígado de cães e é fatal para gatos. Já os anti-inflamatórios, que têm como base o diclofenaco sódico, podem implicar em graves consequências gastrointestinais, desenvolvendo úlceras perfurantes de estômago e duodeno.