Hipertireoidismo felino
- 17 mar 2022
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Outubro está chegando. E com o mês a conscientização sobre a prevenção contra o câncer de mama nos pets entra na pauta. Segundo os especialistas, cadelas e gatas não castradas ou castradas após os dois anos de idade têm 26% de chance de desenvolver o tumor mamário.
Esse risco aumenta ainda mais quando são medicadas com anticoncepcionais veterinários ou se sofrerem de gravidez psicológica, também chamada de pseudociese. Existem algumas raças que são apontadas como pré-dispostas à doença do que outras, entretanto, o índice de casos em fêmeas castradas antes do primeiro cio cai de 26% para apenas 0,5%, uma redução significativa.
A castração feita até os nove meses de idade, além de ajudar a evitar doenças como o câncer de mama, também previne infecção de útero e para os machos, reduz a possibilidade de câncer de próstata e testículos, ajudando com o controle populacional e diminuindo o número de cães abandonados nas ruas.
A prevenção é indispensável: um simples toque ao acariciar sua gata ou cadela pode salvá-la. Metade dos tumores mamários são malignos, contudo, grande parte dos benignos podem evoluir para as formas malignas, que por sua vez, podem se espalhar para outros órgãos como o pulmão, fígado, rins e até para os ossos.
Observando e tocando nas mamas dos animais, pode-se reconhecer um possível caso de câncer de mama. Esse cuidado é importante para identificar a presença de nódulos de consistência firme. Mesmo que pareça pequeno, já é importante levar sua gata ou cadela ao veterinário.
Dificilmente você conseguirá diferenciar um nódulo mamário benigno de um maligno apenas apalpando, contudo, o crescimento rápido e irregular, geralmente, é indicativo de que seja maligno.
O tratamento mais recomendado é a retirada das mamas, castração e quimioterapia. A partir do momento que ocorre a metástase, ou seja, o espalhamento do tumor para outros órgãos, o tratamento fica bastante desfavorável e pode até haver a contraindicação da operação cirúrgica, levando, mais cedo ou mais tarde, a o animal a óbito.