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Cigarro: um risco para os animais

  1. 13 jun 2018
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Cigarro: um risco para os animais

O hábito de fumar traz uma longa lista de malefícios: impotência sexual, doenças respiratórias e, em última instância, a morte. A fumaça dos cigarros, no entanto, não apenas faz mal aos seres humanos: os animais também podem sofrer diversas mazelas – chegando a desenvolver câncer de pulmão e narina por conta do vício dos donos.

O alerta foi feito pela Food and Drugs Administration (FDA) – órgão de fiscalização sanitária dos Estados Unidos. Pesquisa realizada pela instituição aponta que os animais de estimação cuidados por donos fumantes podem desenvolver câncer com mais facilidade. 

O perigo, inclusive, vai muito além da fumaça. Os resíduos de tabaco se concentram em roupas, móveis, carpetes e até nos pelos de cães e gatos. Esse material é ingerido pelos animais por meio das lambidas.

A questão é, sobretudo, sensível no Brasil. Dados recentes apontam que, hoje, 18,2 milhões de brasileiros fumam regularmente. E, ao mesmo tempo, 62% dos domicílios do país possuem ao menos um cachorro ou um gato, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Risco de câncer

O estudo da FDA indica que o cigarro tem causado câncer nas cavidades nasais dos animais – pois, segundo a agência norte-americana, o nariz funciona como um grande filtro e retém resíduos de tabaco. O risco maior fica para os cães com focinhos mais longos, como o Pastor Alemão e o Yorkshire.

Felinos que convivem com fumantes, de acordo com dados estatísticos apresentados pela FDA, têm três vezes mais chances de desenvolver linfoma felino – câncer no sistema linfático.

Tratamento caro

Assim como em humanos, o diagnóstico precoce é decisivo para aumentar as chances de cura. Os sintomas mais comuns são sangramento nasal, respiração obstruída, falta de apetite, dificuldades para dormir, deformidades na face e respiração pela boca.

Os tratamentos variam de acordo com a complexidade de cada caso ou estágio da doença. A boa notícia é que procedimentos cirúrgicos e sessões de quimioterapia podem curar a enfermidade. No entanto, o custo é bastante alto: chegando a até R$ 7 mil.

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