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Com a higiene dos pets não se brinca

  1. 03 out 2019
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Com a higiene dos pets não se brinca

Passeio diário, alimentação, vacinação, consultas periódicas ao veterinário etc, etc. A rotina de um tutor envolve uma série de tarefas. E todos são importantes, claro, mas a higiene do pet não pode falhar, pois significa bem-estar e saúde para o desenvolvimento do animal, seja em qualquer fase da sua vida, dos primeiros dias à velhice.

Os cuidados são fundamentais, e precisam ser feitos em várias partes do corpo do pet, da cabeça aos pés. Ou melhor do focinho às garras. A Royal Canin preparou uma série de cuidados indispensável para que seu pet vive bem, feliz e limpinho. Confira:

Focinho

Deve ficar úmido e fresco o tempo todo. No entanto, pode ressacar durante o sono e, por isso, deve ser umidificado quando o cão acordar. A presença de crostas, ressecamentos ou corizas com muco é um sintoma que deve ser examinado pelo veterinário.

Cavidade bucal

Caídos ou não, dependendo da raça, os lábios devem estar sempre limpos e relativamente hermético. Você deve, então, prestar atenção no aparecimento de rachaduras ou manchas avermelhadas. Os dentes devem ser brancos e apresentarem pouco tártaro. A gengiva deve ser rosa: linhas vermelhas próximas aos dentes são patológicas e revelam uma inflamação dolorida que pode causar a perda de apetite do cão, pois ele já não consegue mais pegar a comida ou mastigá-la.

Ainda que os cães raramente cooperam quando se trata da manipulação de suas bocas, recomenda-se que a limpeza dos dentes seja realizada várias vezes por semana. Esse cuidado também combate o mau hálito. O que funciona melhor é o uso de uma escova de dentes e creme dental específicos para cães.

Você também pode dar a seu cão as barras orais que ajudam a retardar a formação de tártaro através da ação mecânica que exercem sobre os dentes quando o cão as morde. Para um efeito eficaz, essas barras devem ser dadas diariamente.

Olhos

Os olhos devem ser brilhantes e úmidos, com membranas mucosas cor de rosa. Não se deve observar nenhuma secreção no canto interno. É perfeitamente possível limpar os olhos do cão com uma solução apropriada. Para isso, levante a cabeça do cão, abra a pálpebra superior e deposite algumas gotas no olho. O excesso da solução que escorrer deve ser recuperado com uma compressa. Assim, para não assustar o animal, o frasco deve ser trazido por trás. Preste atenção à data de validade da solução utilizada, bem como a de vida útil.

Orelhas

Existem dois tipos de orelhas: a caída ou a em pé. As orelhas caídas devem ser verificadas com mais frequência, pois o fechamento do meato acústico externo pelo pavilhão não permite a ventilação do meato. As orelhas devem ser limpas regularmente. As orelhas caídas devem ser limpas uma ou duas vezes por semana, já as em pé, podem ser limpas a cada 15 dias.
Para isso, utilize uma solução adequada às orelhas do cão. Coloque a ponta do frasco da solução no meato, não há risco de perfuração do tímpano, uma vez que o meato tem a forma de um L, e espirre um jato do produto. Em seguida, retire a ponta e massageie a base da orelha por 30 segundos.

Por último, enxugue o meato com um pedaço de algodão ou com uma compressa, sem colocá-los dentro do ouvido. No caso de cães com orelhas caídas,  recomenda-se raspar a parte interna das orelhas durante a primavera para evitar que corpos estranhos se prendam a elas.

Genitais e ânus

A checagem frequente dos órgãos genitais masculinos e femininos permite a verificação de suas condições: a presença de secreções deve ser controlada por um veterinário. O ânus deve estar limpo e não apresentar qualquer sinal de diarreia.

Garras

Existem dois tipos de garras: o ergô e as unhas. Seu crescimento é contínuo e, portanto, a abrasão das unhas é uma atividade normalmente exercida pelo cão. Caso contrário (as unhas começam a fazer barulho quando o cão caminha), você deve apará-las com um cortador de unhas para cães.

No entanto, é necessário preservar a integridade dos vasos sanguíneos na base da garra: um triângulo rosa que pode ser observado nas unas claras. A técnica é a mesma para os ergôs (ou quinto dedo). Estes, muitas vezes, são cobertos por pelos, mas não devem ser esquecidos, pois, se encravarem, podem causar feridas doloridas.

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