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Cuidados com a alimentação no Natal

  1. 20 dez 2018
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Cuidados com a alimentação no Natal

Pode parecer difícil resistir aos olhares “pidões” de cães e gatos na hora das refeições. Durante a ceia natalina é comum que alguns tutores ofereçam sobras de comidas aos animais, hábito que deve ser evitado considerando que alguns ingredientes utilizados na nossa alimentação são tóxicos para os cães e gatos.

A ingestão desses alimentos pode ocasionar sintomas como insuficiência renal e hepática, vômitos, diarreia, hipoglicemia drástica, convulsões, e obstruções no estômago e no intestino. Algumas substâncias como o xilitol (adoçante presente em doces), por exemplo, podem causar até a morte.

No período natalino, um dos principais vilões da alimentação dos animais é o chocolate. O doce contém uma substância chamada teobromina, presente em maior quantidade nos chocolates amargos. Essa substância é altamente tóxica para os animais.

A ingestão da teobromina em pequenas quantidades pode causar sintomas como diarreia e vômitos, que muitas vezes passam despercebidos pelos tutores, mas que em maiores quantidades o consumo do chocolate pode causar sintomas neurológicos como perda da coordenação motora e convulsões.

Outro alimento comum no natal que não pode ser oferecido aos animais são as uvas. A fruta pode causar tanto lesões hepáticas como insuficiência renal grave. Ainda de acordo com a veterinária, a ingestão de seis a sete uvas já é suficiente para causar problemas renais aos cães.

No que diz respeito aos temperos, o alimento mais contraindicado pelos veterinários é a cebola. O tempero causa danos aos glóbulos vermelhos e aos rins, assim como anemia.

Entre três e quatro dias após a ingestão, o animal apresenta sintomas como dor no estômago, fraqueza e sangue na urina. Os efeitos da ingestão de cebola são cumulativos, ou seja, caso ingerido em pequenas quantidades pode não ser responsável por nenhum sintoma em um primeiro momento, mas ser prejudicial ao longo das próximas refeições.

Outros alimentos que não devem ser oferecidos aos animais são açúcares, doces, espiga de milho, café e chá, por exemplo. Além de frutas como abacate, uva, laranja, kiwi, morango, abacaxi, caju e tangerina.

Algumas frutas como banana, melancia, melão e maçã podem ser oferecidas aos animais desde que os tutores fiquem atentos as sementes. A recomendação é de que os tutores procurem um veterinário para elaborar uma dieta balanceada para os animais ou tirar dúvidas sobre o consumo de determinadas substâncias.

Substituir a ração não significa oferecer resto de panela. O alimento precisa ser preparado exclusivamente para o cão ou gato já que alguns ingredientes utilizados na nossa alimentação podem ser tóxicos para os animais. Para temperar os alimentos oferecidos aos cães ou gatos, os tutores podem utilizar temperos frescos, como manjericão, orégano e açafrão, entre outros.

Os petiscos industrializados também podem ser substituídos por frutas e legumes como melancia, melão, pera e pepino, por exemplo.

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