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Cuidados na hora de medicar seu pet

  1. 14 jul 2015
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Cuidados na hora de medicar seu pet

Ufa!Ufa! O susto já passou. Você levou seu pet ao veterinário e, após a consulta e os exames, veio a receita para aliviar a dor do seu pet. Na lista, alguns remédios que seu animal precisa tomar para ficar curado. Agora, então, chega a hora de ministrar a dosagem via oral. Aí começa o trauma para os tutores, pois assim como as crianças, os pets são resistentes a aceitar facilmente a medicação.

A tarefa de dar um remédio ao pet via oral gera uma dor de cabeça danada, mas não tem jeito. Hoje o mercado de medicina veterinária já oferece algumas alternativas, como a medicação no formato de tabletes ou pastas palatáveis, mas a maior parte dos remédios ainda está na forma de comprimidos. 

A tarefa não é fácil, mas é inevitável para curar ou prevenir que seu animal de estimação tenha uma série de doenças. Então, ter paciência torna-se o primeiro item que você precisa ter, junto, claro, com uma boa dose de autocontrole. E depois usar alguns artifícios para ludibriar o animal.

Esconda o comprimido

Esconder o comprimido na alimentação que os pets estão acostumados a comerem é uma boa receita para fazer a medicação. Mas cuidado, pois você precisa ficar atento para ver se o animal engoliu mesmo o remédio. Se não der certo com o primeiro petisco, tente trocar por outro, até que você tenha a certeza de que ele ingeriu o comprimido.

Apesar de inteligentes e espertos, os cães são mais fáceis de serem enganados quando se usa o artifício de misturar a medicação em comprimido na sua comida ou em algum petisco de sua preferência. No caso dos gatos, esta solução já é mais difícil de ser aplicada, pois eles não costumam ser enganados facilmente. 

Medicação líquida

A alternativa é partir para uma medicação líquida ou em formato de pasta para ser colocada diretamente na sua boca ou mesmo misturada à ração úmida. 

Em caso de medição líquida, você pode usar uma seringa sem agulha para colocar o remédio diretamente na boca do animal, próximo à garganta. Não faça isso, se o animal estiver deitado para evitar que ele tenha uma broncoaspiração, quando o remédio vai para os pulmões, levando à asfixia e até a morte.

Cuidados e riscos

Na hora de automedicar o animal, o tutor precisa ter na cabeça os riscos existentes. Uma coisa todo mundo precisa saber: os animais, ao contrário dos seres humanos, não têm a mesma capacidade de absorver e sintetizar os medicamentos, sobretudo alguns tipos de antiinflamatórios e analgésicos. 

O analgésico Paracetamol, princípio ativo de diversas marcas de remédios, por exemplo, causa lesão no fígado de cães e é fatal para gatos. Já os antiinflamatórios, que têm como base o diclofenaco sódico, podem implicar em graves consequências gastrointestinais, desenvolvendo úlceras perfurantes de estômago e duodeno.

Com estes tipos de medicamento, os animais costumam apresentar problemas como vômitos, diarreias, dor abdominal ou apatia. Em casos sobretudo de uso de remédios de humanos, é preciso ficar atento à dosagem para evitar qualquer tipo de risco. E aqui vai a dica principal: nunca deixe de consultar o veterinário do seu animal. Um telefonema, com certeza pode evitar inúmeros problemas.

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