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Cuidados nas viagens com os pets

  1. 17 abr 2018
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Cuidados nas viagens com os pets

Uma dificuldade familiar vivida às vésperas feriados desperta a atenção para um problema comum a muitos turistas: o que fazer com os animais domésticos na hora de viajar?

Obviamente que existem os hoteizinhos para animais. Mas, se seu animal não se adaptar a ambientes estranhos? A solução, caso não disponha de nenhum bom samaritano na família ou entre os amigos, é encontrar uma hospedagem no destino que aceita animais – atualmente com muitas opções disponíveis.

Um aspecto facilitador para o transporte dos animais domésticos é que, desde abril de 2015, as companhias aéreas brasileiras aceitam que eles viagem dentro da cabine, desde que pesem de 7 kg a 10 kg (inclui o peso da caixa de transporte), dependendo das normas da aérea escolhida.

Solucionadas as questões de hospedagem e transporte, é hora de pensar na dinâmica da companhia do animal no passeio, a fim de evitar que sua presença se torne desagradável para outros hóspedes – muitos deles, inclusive, pouco afeitos a animais de estimação – além de preservar a saúde do animal.

Outra exigência das companhias aéreas, que vai além dos fru-frus dos animais, é que eles sejam transportados usando uma fralda de passeio (uma espécie de calcinha de pano para as fêmeas e faixazinha para os machos) e uma fralda descartável exclusiva para xixi – aliás, ideais também para serem usadas nos hotéis, a fim de evitar que molhem locais inapropriados, como o elevador, por exemplo.

Cuidados

Logo, a primeira providência é verificar se o animal está com as vacinas em dia, principalmente aquela contra raiva, além de se assegurar que ele tenha recebido medicação de combate às verminoses. Nas viagens de avião, ainda é exigido um atestado veterinário, que vai especificar que o animal está livre de doenças infectocontagiosas, informa a profissional.

O cartão de vacinação do animal deve estar em dia não apenas pela obrigatoriedade da vacina contra raiva em viagens interestaduais e internacionais, mas, principalmente, porque o destino pode ser uma área de alta incidência de algumas doenças virais de fácil contágio, como a Parvovirose e a Cinomose em cães, ou a rinotraqueíte em gatos.

No caso de viagem para áreas de praia ou de campo, outro alerta é contra a Dirofilariose – ou “verme do coração”, como é popularmente conhecida essa doença – é mais frequente nessas áreas.

Para evitar o contágio, o próprio tutor pode utilizar uma medicação preventiva, de aplicação mensal, que combate também pulgas, carrapatos e vermes intestinais, além do verme do coração.

Fonte: O Tempo

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