Hipertireoidismo felino
- 17 mar 2022
- Nenhum
O brasileiro também tem nos animais de estimação, sobretudo cães e gatos, uma grande paixão. Não é à toa que o país é um dos principais mercados pet do mundo, com projeção de faturamento para este ano de R$ 17,9 bilhões. O número de pets em nossos lares está estimado em 52,2 milhões cães, 22,1 milhões de gatos, 18 milhões de peixes, 37,9 milhões de aves e 2,2 milhões de aves e pequenos mamíferos, de acordo com o IBGE.
Diante de um quadro deste, que comprova todo o amor dos brasileiros com os pets, ter atitudes de guarda responsável é fundamental. Tudo isso, claro, deve ser retribuído com uma alta dose de carinho, dedicação e cuidado, como no caso dos cães que dominam as preferências. Abaixo seguem algumas dicas elaboradas pela médica veterinária Lizie Busscomo, coordenadora da Câmara Setorial de Animais de Estimação – Câmara Pet – pela Comissão de Bem-Estar Animal (CTBEA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Confira:
O cão precisa receber todos os nutrientes (proteínas, vitaminas, gorduras) para o crescimento e manutenção de suas atividades fisiológicas. Um animal bem nutrido é aquele que tem pelo brilhante e está com um bom peso (nem muito gordo, nem muito magro). O mercado oferece rações para diferentes tamanhos e idades de cães. Também há alternativas de uma alimentação sem o uso de rações. Conversar com um médico veterinário nutricionista é o ideal para identificar a melhor opção para você e seu cão.
Isso significa como o seu cão vai receber todos os nutrientes previstos em sua dieta. Os cães não devem comer uma única vez ao dia. Duas a três refeições é o ideal, e a melhor forma é fornecer o alimento dentro de brinquedos ou equipamentos próprios para tal propósito. Isso ajuda a retardar o consumo da refeição, evitando ingestão rápida, que pode causar problemas digestivos e a longas horas sem nada para fazer. A água precisa ser de boa qualidade, limpa e estar sempre fresca e a vontade.
Apesar de os cães terem o pelo com proteção natural, há uma enorme variabilidade quanto ao seu conforto térmico. Animais menores, mais jovens e de pelo mais curto tendem a sentir mais o frito. Animais maiores, adultos, de pelo mais denso tendem a sentir mais o calor. Um sinal de muito calor é o arfar intenso, que deve ser evitado provendo sombra e ventilação. No frio, os animais se encolhem e se enroscam. Por isso, precisam de um ambiente mais fechado, que evite correntes de ar e, principalmente, de um lugar seco. Todos os cães precisam de um local seco, limpo e protegido de chuva e sol direto ao qual tenham acesso de forma permanente.
O protocolo de vacinas e vermífugos vai depender da vida que cada cão leva, se passeia muito e em que locais, onde vive, se há outros animais e o desafio que estes ambientes representam ao seu sistema imunológico. É preciso consultar um médico veterinário para definir o melhor protocolo a ser seguido. É fundamental manter uma rotina de visitas ao médico veterinário para check ups periódicos.