Hipertireoidismo felino
- 17 mar 2022
- Nenhum
Assim como os humanos, alguns pets nascem com problemas físicos ou passam por situações emergenciais que comprometem a sua mobilidade. E cuidar de um animal assim exige muita dedicação, já que a manutenção da qualidade de vida do bicho deve ser a melhor possível, mesmo com as limitações do dia a dia.
Apesar de diversos tutores serem especializados nesse tipo de cuidado, nem todos estão preparados para enfrentar os desafios da adoção de um pet com deficiência. Então, pense bem antes de assumir tal responsabilidade e tenha consciência da tarefa, que demanda muita atenção e carinho.
Antes de tudo, é preciso verificar se o animal precisará de andador, prótese, órtese, cadeira de rodas, acompanhamento especializado, fisioterapia e remédios para facilitar/melhorar a locomoção.
Vale ressaltar que a falta de movimentação pode causar problemas sérios em curto prazo, como a paralisação gradativa dos rins e consequente falência de outros órgãos vitais.
Além disso, o tempo de adaptação é essencial para a nova vida do bicho, que também não pode ser deixado sozinho ou, acoplado o tempo todo ao equipamento. Outra indicação é o uso de roupas especiais resistentes que protegem de ferimentos nas pernas e no corpo, evitando o impacto do arrasto nos membros.
Já em ambiente doméstico, o posicionamento de móveis e qualquer outro dispositivo, como escadas, passagens estreitas, piscinas e mato alto devem ser verificados constantemente, eliminando perigos pontuais.
Facilite ainda a locomoção do pet com deficiência física abrindo caminho dentro e fora da casa, inclusive para o ponto de alimentação ou das necessidades. Para isso, faça adaptações com rampas protegidas e em pisos lisos, ampliando a tração em espaços de maior circulação.
Por último, evite expor o bicho a perigos desnecessários, como um passeio em locais sem nivelamento ou com água. Fique atento também a possíveis sequelas e sempre consulte um veterinário.
Fonte: Animalia Farma