Hipertireoidismo felino
- 17 mar 2022
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Adaptar estabelecimentos para receber pets é uma tendência já consolidada nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que se espalha ainda com certa lentidão pelo resto do país. Quem não gosta de levar seu animal de estimação para passear e poder estar com ele em bares, restaurantes, museus, lojas e outros locais públicos? Por esse motivo, os chamados locais “pets friendly”, ou seja, locais que aceitam animais de estimação, têm se tornado comuns.
“O movimento pet friendly veio para ficar. Ele já está estabelecido em cidades como Londres e Paris. Nós estamos atrasados, mas São Paulo e Rio estão adotando a tendência de maneira rápida”, destaca Cris Berger, jornalista, fotógrafa e autora do “Guia Pet Friendly”, um guia multiplataforma, disponível para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, composto por três livros, um app, colunas em três blogs diferentes, site e redes sociais.
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) incentiva a posse responsável dos pets. Por isso, ressalta que, como em qualquer atividade fora de casa, é crucial que seu pet esteja com guia e coleira com medalha de identificação.
De acordo com Cris, os estabelecimentos buscam incrementar o serviço oferecendo pote de água, petiscos, cardápio e até caminha no caso de hoteis. Para fazer o guia, Cris se inspirou no seu cocker spaniel Cozumel, que já estava velhinho na época e faleceu em 2014. “Um belo dia, olhei o Cozumel e pensei: vou escrever um guia com dicas de lugares pet friendly. Afinal de contas, cachorros têm apenas um defeito: vivem pouco. Então, que a gente aproveite o máximo de tempo possível com eles!”, relembra. A jornalista e fotógrafa lançou o guia em fevereiro de 2015 com a chegada da Ella, sua cadela adotada e deficiente física. Também é autora de mais de 25 livros sobre turismo e lazer.
Apesar de a aceitação dos pets em lugares públicos ser cada vez mais comum, ainda há algumas barreiras a ultrapassar quando os assuntos são tamanho e raça, afirma Cris. “Existe um ‘pré-conceito’ errôneo de que pets pequenos são comportados. Eles apenas são ‘portáteis’”. Na avaliação da jornalista, a fase é de quebra de tabus e conquista de confiança. “Os tutores devem educar bem seus pets para que eles tenham um comportamento exemplar”.
Fonte: Abinpet