Hipertireoidismo felino
- 17 mar 2022
- Nenhum
Faz parte da rotina de muitos cachorros. Basta alguém chegar à porta e eles logo tentam escapar. Quando não conseguem, disparam uma saraivada de latidos, como se estivessem sendo privados de um direito natural. E o tutor fica sem saber o que é pior: tentar evitar que o pet encontre um espaço entre as pernas para fugir, ou aguentar a barulheira que perturba toda a vizinhança.
Este não é um problema isolado. Quem sofre com um cachorro fujão pode saber que não é o único a tentar evitar ou corrigir as escapadas. Por outro lado, também não é possível ficar resignado com a situação. É preciso corrigir o pet, inclusive para evitar acidentes que podem inclusive ser fatais.
Para eliminar esta “tendência”, é preciso usar métodos positivos e um bocado de paciência, especialmente se o fujão em questão já é um cachorro adulto, acostumado a desfrutar os prazeres da rua. A boa notícia é que cachorros aprendem rapidamente e não ficam remoendo o fato de estarem “vivendo em um cárcere”.
Nenhum pet nasce para ser um cachorro fujão. Isto não está programado no DNA. Em geral, as escapadas ocorrem entre os animais que passam muito tempo sozinhos e/ou que não passeiam com a frequência necessária. Os passeios diários são importantes principalmente para que o cachorro se torne sociável, aprendendo a conviver com humanos e outros animais de estimação.
Na correria dos dias de hoje, no entanto, muitos tutores negligenciam este dever básico: passear com o cachorro todos os dias, faça chuva ou faça sol – com guia e coleira. Não adianta justificar afirmando que a casa tem um terreno grande, e o pet pode brincar no jardim ou no quintal. Não é a mesma coisa.
Quando um cachorro não sai para passear, mas fica à vontade observando o movimento no jardim, ele tende a compreender todos os passantes – pessoas, pets, carros, motos, etc. – como ameaças em potencial. Os cães pastores e boiadeiros podem imaginar que se trata de ovelhas ou vacas desgarradas – e é necessário trazê-las de volta ao aprisco.
Todos os cachorros são naturalmente exploradores – alguns mais, outros menos. A casa, o quintal e o jardim oferecem recursos limitados para investigação. Ocasionalmente, pode surgir um fato novo – uma bola que cai no terreno, ou um rato que tenta invadir a propriedade, por exemplo –, mas, em geral, a propriedade da família é um ambiente monótono.