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Os riscos do Aedes aegypti para os pets

  1. 22 mar 2016
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Os riscos do Aedes aegypti para os pets

Nos últimos tempos o mosquito Aedes aegypti tem tido grande destaque nos noticiários brasileiros devido a transmissão de graves doenças como a Dengue, a Chicungunya e a Zika. Enquanto as autoridades e os serviços públicos batem cabeça, a população fica em estado de alerta. E quem tem animal de estimação em casa também deve ficar atento, pois a praga deste mosquito também pode afetá-los com o desenvolvimento de um outro mal.

Ao contrário dos humanos, os pets não desenvolvem essas doenças, porém, o que poucos sabem é que o Aedes aegypti também pode ser prejudicial a saúde dos cães e gatos. Esse é um dos agentes transmissores da Dirofilaria immitis, verme responsável por causar a Dirofilariose, popularmente conhecida como doença do verme do coração.

O Aedes aegypti atua como vetor da doença transmitindo o parasita de um animal infectado para um animal sadio. A doença também pode ser transmitida aos humanos através da picada do mosquito. Entre os diversos sinais clínicos da doença podemos destacar: tosse, emagrecimento, cansaço, aumento de volume abdominal, inchaço nos membros e insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar, que podem levar o animal a óbito .

A Dirofilariose é um verme relativamente grande, podendo chegar a até 35 cm de comprimento. Com grande parte do coração ocupada pelos vermes, o esforço que o coração tem que fazer para bombear o sangue é muito maior, causando sintomas de falência cardíaca e até mesmo a morte do animal.

Medidas preventivas

A tardia identificação da moléstia pode representar a morte do animal. Ou seja, quanto mais cedo o diagnóstico for feito por um médico veterinário as chances de cura são maiores. O melhor caminho para evitar o mal é a prevenção.

A prevenção contra esse parasita deve começar por volta de seis semanas de idade. Em cães abaixo dos seis meses de idade, não é preciso fazer o teste antes de iniciar a prevenção. No caso dos animais com mais de seis meses 
de idade, o teste pode ser feito durante uma visita de rotina ao veterinário, com uma pequena amostra de sangue. Em aproximadamente 10 minutos chega-se ao resultado.

Uma pesquisa recente patrocinada pela Zoetis mostra que a doença ganha terreno nas cidades do litoral brasileiro. De acordo com a pesquisa, por exemplo, cerca de 32% dos animais das regiões litorâneas do Paraná estão com esta moléstia. Este índice fica em 31,8% dos cães de Guaraqueçaba, 26,3% do Pontal do Paraná e 24,5% de Guaratuba.

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