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Pets, crianças e cuidados

  1. 20 set 2017
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Pets, crianças e cuidados

Embora nem sempre muito amistosa, a relação entre pets e crianças faz parte hoje do dia a dia de muitos lares brasileiros. Também não poderia ser diferente com uma população já estimada em mais de 75 milhões de pets – somente cães e gatos – no país. Apesar de algumas brincadeiras mais fortes, esta convivência ajuda muito no desenvolvimento dos pequenos.

Ter um animal em casa convivendo com as crianças exige uma boa dose de jogo de cintura, pois tudo também vai depender da idade de meninos e meninas. Então, já que você como pai ou mãe cedeu à vontade do seu filho de ter um animal de estimação, agora conclua o serviço, ajudando-o a ter responsabilidade para cuidar da cria.

De uma coisa você pode ter certeza. Mesmo que seu filho faça a lição de casa direitinho no trato com o animal, é você que vai acabar ficando com a maior tarefa. Ainda bem que ela traz benefícios para todos de casa como mostram os números sobre a relação entre animais de estimação e os seres humanos.

Novas regras

A lista de benefícios é bem extensa, incluindo, por exemplo, o desenvolvimento da criança por estimular a sua socialização; o fortalecimento do sistema imunológico; e a melhora da autoestima. Então, por tudo isso, vale a pena ter paciência.

O primeiro passo é deixar claro para o seu filho que ter um animal de estimação em casa exige o cumprimento de algumas regras. Esta conversa já vai deixar claro para a criança que ela é indispensável para o sucesso desta nova atividade. Isso é bom, pois a criança já se sentirá responsável pelo serviço que vai prestar a seu novo companheiros.

Uma boa dica é você criar para seu filho uma espécie de agenda ou simplesmente ter um caderno listando todas as tarefas que ele precisa executar para cuidar do novo amigo. Por exemplo, esta agenda pode conter todas as tarefas relacionadas ao animal, como alimentação, vacinas, dia do banho, horário do passeio etc. Pronto! Assim você consegue passar para a criança um senso de organização.

Olho na faixa etária

Uma recomendação dos especialistas em comportamento animal e da relação deles com os seres humanos, sobretudo, as crianças, é não levar para casa um pet, se o pequeno tem até dois anos de idade. Nesta faixa etária, a criança não tem controle e nem coordenação motora. Nesta fase, é hora de estimular o contato da criança com o animal e, claro, não é o momento de passar para ela responsabilidade alguma.

Entre os três anos e os cinco anos, já dá para começar a passar responsabilidades para as crianças, embora este seja um momento de extrema manha, pois nem todos aceitam assumir tarefas. É hora de uma boa conversa, mostrando que ele é muito importante para o crescimento e desenvolvimento do animal. A criança, por exemplo, pode ajudar a escovar o animal, colocar a alimentação ou trocar a água do pet.

Depois dos seis anos de idade, o trabalho começa a ficar mais fácil, pois o amadurecimento da criança carrega uma boa carga de autonomia. Com nove anos, já fica mais fácil para o pequeno aceitar ordens ou tarefas. Uma boa dica neste momento é você ensinar a criança a passear com o animal e também a transmitir ao pet alguns comandos. Aí a brincadeira começa a ficar gostosa. E todos da casa ganham.

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