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Produção de pet food em alta

  1. 06 jan 2016
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Produção de pet food em alta

Sabe aquele petisco - seja ossinho, biscoito, chocolate, sorvete etc - que você compra para o seu pet nos petshops do mercado? Ele ajuda a engrossar o volume de vendas das indústrias que atuam no segmento de pet food, que deve fechar o ano de 2015, com uma produção de 2,5 milhões de toneladas; ou seja, com crescimento de 2,78% sobre o ano anterior.

O volume produzido, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), representa somente 34,5% dos 7,3 milhões de toneladas demandadas pelo consumo atual. Por isso, existe ainda um potencial de consumo de 4,8 milhões de toneladas.

No primeiro semestre, a pesquisa da entidade apontou para um crescimento de 3,1% de 2015 sobre 2014. No entanto, os dados atuais mostram diminuição de 0,32% em volume, ou seja, oito mil toneladas a menos.

Potencial de produção

Ano passado, o potencial de produção era de 5,7 milhões de toneladas, mas o país fabricou menos da metade, 43,1%, o que representa 2,46 milhões de toneladas. Previsões da entidade indicam que, em 2015, o setor atingirá R$ 17,9 bilhões em faturamento, um aumento de 7,4% sobre 2014. 

Entretanto, a projeção da produção de pet food deve sofrer queda de 8 mil toneladas (0,32%). Esse número não impede o crescimento estimado em 2,78%, o que significam 2,5 milhões de toneladas de alimento completo industrializado. Os dados foram contabilizados até setembro deste ano.

As exportações também foram afetadas. O setor deve encerrar 2015 com queda de 17,2% no seu faturamento internacional. A entidade prevê que negócios com mercados exteriores, que estavam em ascendência nos últimos dois anos, devem deixar de faturar os US$ FOB 497,4 milhões previstos e chegar aos US$ FOB 411,6 milhões.

Entraves

Para a Abinpet, um dos maiores entraves ainda enfrentados é a carga tributária sobre o setor, que prejudica mais as classes C, D e E, nova frente consumidora responsável por impulsionar o mercado do alimento industrializado e, em decorrência, por 60% da arrecadação. A cada R$ 1 pago, R$ 0,50 são tributos como IPI, ICMS-ST, Pis/Cofins. Isso faz dos impostos 67% do faturamento do setor.

Segundo o presidente executivo da entidade, José Edson Galvão de França, de maneira geral, o mercado pet registra alguns crescimentos, mas isso não reflete necessariamente um desenvolvimento real do setor. 

“Nos últimos anos, vimos a evolução da relação entre os seres humanos com seus pets e há um reconhecimento dos benefícios dessa interação para a saúde de ambos. Os animais de estimação são vistos hoje como parte da família e ninguém deixa um ser que ama sem itens fundamentais, como comida, banho, vacinas, etc”, afirma.

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