Hipertireoidismo felino
- 17 mar 2022
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Sinal de alerta para quem tem cães em casa. Se não bastasse o veranico das últimas semanas no Rio de Janeiro, a toada de 2015 já caminha para o início da primavera, no dia 23 de setembro, estação que sinaliza o início de temperaturas mais elevadas. Neste tipo de clima, todo cuidado é pouco para o seu cão se infestar de carrapatos.
Além da coceira que afeta o animal, este parasita coloca em risco a própria saúde do cão, uma vez que transmite uma série de outras doenças. Entre elas está a Erliquiose, uma das doenças transmitidas por carrapatos mais comuns no país. Este mal acomete de 5% a 50% dos cães testados. Os carrapatos também trazem doenças para os seres humanos.
Esta doença, bem comum no Brasil como os percentuais indicam, é provocada pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus, atingindo entre outras coisas células da medula óssea do animal. E o pior: a inflamação sistêmica provocada por esta doença pode afetar o coração do animal. No entanto, este processo ainda depende de mais esclarecimentos.
Este parasita inimigo dos cães também é chamado de "Carrapato vermelho do cão", que utiliza três hospedeiros para fazer seu ciclo todo. Para encontrar a próxima vítima, ele usa um órgão sensorial chamado Órgão de Haller. Na prática, este órgão trabalha como se fosse o olho do carrapato.
Depois da escolha da vítima, o parasita poderá atacar qualquer região do corpo, porém é mais frequente que o ataque seja nos membros anteriores e nas orelhas. Portanto, este tipo de carrapato é um dos principais inimigos dos cães. Só para ter uma ideia da dimensão do problema, basta dizer que uma fêmea coloca uma média de 200 a três mil ovos por dia.
Febre, falta de apetite e gengivas pálidas são alguns dos principais sinais de que o cão está com a doença provocada pelo "Carrapato Vermelho do Cão". Então, se estiver em dúvida, não pense duas vezes para correr até o veterinário para evitar doenças como a anemia, babesiose, febre maculosa, entre outras. Todas as doenças podem ser tratadas se detectadas no início.
Para remover o carrapato, utilize um pinça sem corte ou luvas descartáveis. Segure o carrapato o mais próximo que puder da superfície da pele do cachorro. Isso diminui a possibilidade de separar a cabeça do carrapato do corpo durante a remoção.
Puxe o carrapato com uma pressão constante. Não torça ou empurre, pois isso pode fazer com que você arranque apenas parte do carrapato, aumentando as chances de infecção.
Nas prateleiras dos pet shops, você encontra uma série de produtos que ajudam a combater estes parasitas. A lista inclui coleira carrapaticida; banhos carrapaticidas; e carrapaticidas em gotas.
Agora, não adianta só aplicar os produtos sem cuidar adequadamente do ambiente onde vive o animal. Esta higiene é fundamental no controle e extermínio destes parasitas.